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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Superlua é vista no Brasil e no mundo!

Fonte: noticias.uol.br


A SuperLua é fenômeno comum, sendo vista 3 vezes este ano!


Os céus do Brasil foram iluminados neste domingo (16) pela primeira superlua de uma sequência de três que ocorrerão neste fim de ano. O fenômeno ocorre quando a Lua cheia coincide com o período de maior proximidade com a Terra, o chamado perigeu. Por isso ela aparecerá maior do que estamos acostumados.
A distância estimada do satélite natural às 2h25 (de Brasília) é a 364.687 km da Terra, momento em que a Lua Cheia coincidirá com o perigeu. Para se ter uma ideia, a distância média da Lua para a Terra é de 384.402 km. Esse número leva em consideração a distância entre o centro do satélite e o centro da Terra.
A superlua é considerada um fenômeno comum --tanto é que teremos três seguidas neste fim de ano.
O tamanho e o brilho do evento, que ocorre em média seis vezes por ano (também em luas novas), são variáveis.

Terra vive nova época geológica, defendem cientistas

Fonte: g1.globo.com

Para grupo de especialistas, impacto da ação humana sobre o planeta pôs fim ao Holoceno e marca início de nova época, chamada Antropoceno. Recomendação, apresentada em congresso de geologia, aguarda aprovação oficial.

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 A ação do homem sobre a Terra é tão impactante que justificaria a declaração de uma nova época geológica, segundo acredita um grupo internacional de cientistas. A recomendação foi apresentada nesta segunda-feira (29) ao Congresso Internacional de Geologia, que ocorre na África do Sul.
Para os especialistas, a época denominada Antropoceno, ou "Nova Idade do Homem", teria se iniciado em meados do século 20, entre as décadas de 40 e 50, quando houve dispersão de material radioativo após testes com bombas nucleares, o que causou impacto significativo no planeta.
Segundo os cientistas, porém, há uma série de outros sinais que podem servir de justificativa para a declaração de uma nova época, como a poluição por plástico, a fuligem do ar e até mesmo as ossadas deixadas pela proliferação global de galinhas domésticas, criadas para alimentar a população.
Especialistas se referem ao período desde os anos 50 como a "Grande Aceleração", e uma olhada nos gráficos que mostram as mudanças químicas e socioeconômicas na Terra a partir dessa data deixa evidente o porquê de tal denominação.
As concentrações de dióxido de carbono, metano e ozônio estratosférico no ar, as temperaturas da superfície terrestre, a acidificação dos oceanos, a captura de peixes marinhos, as perdas de floresta tropical, o crescimento populacional, a construção de grandes barragens, o turismo internacional – todos esses indicadores decolaram a partir de meados do século 20.
Para os cientistas, um dos principais culpados é o aquecimento global, impulsionado pela queima de combustíveis fósseis. "Muitas dessas mudanças são duradouras geologicamente, e algumas são praticamente irreversíveis", justifica o estudo apresentado na Cidade do Cabo.
Para que o Antropoceno seja de fato declarado realidade, a recomendação do grupo de cientistas – denominado Working Group on the Anthropocene (WGA) – precisa ser aprovada oficialmente, o que pode levar pelo menos dois anos, já que exige a ratificação de vários organismos acadêmicos.
Os geólogos dividem a história da Terra em distintas épocas. Atualmente, segundo o consenso vigente, vive-se o Holoceno, que teve início há quase 12 mil anos com o fim da última era glacial.
O termo Antropoceno foi introduzido nos anos 2000 pelo biólogo americano Eugene Stoermer e pelo meteorologista holandês Paul Crutzen. Desde então, a denominação é constantemente utilizada no meio acadêmico e defendida por muitos grupos de cientistas, apesar de não oficial.